Páginas

Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

31 de março de 2010

Ciclo da vida.


*Há tempos, recebi esse vídeo, que é de um conhecido comercial... mas ele me fez pensar na morte como algo que impulsiona a vida... achei adequado para esse momento, em que muitos de nós nos questionamos sobre o significado da vida e da morte.

À vocês que aparecerem por aqui nesses dias, desejo uma Feliz e abençoada Páscoa... de reflexões e conversas sobre a vida ou morte... mas também sobre esperanças... e ressurreição. De Jesus...e das boas ações e idéias no coração de cada um.

Um abração... da Si.

29 de março de 2010

Tia Lalinha...

- Tia Lalinha? Esse é o meu?
Foi a pergunta que ouvi quando costurava essa peça...
...e é claro que com uma perguntinha dessa eu me derreti e o trabalho virou o “tapetinho” do meu amado sobrinho, com dedicatória... costurada e tudo.
Menino com cara de anjo... ou seria um anjo com cara de menino?
Curioso... metido a “Chico Bento”... desses que sobe em árvore, vai para o meio do mato de botas 7 léguas, anda de bicicleta, trator, e tudo o que um menino ama fazer.
...
Crianças são um presente em qualquer família...e passam a vida fazendo perguntas que nos colocam em contato com o que há de mais precioso na vida, como por exemplo a pergunta de uma noite na praia, em que ele estava sentado na rede comigo, olhando as estrelas:
- Tia, em quem tu nasceu?
... ou então, bem sério e pensativo, ao olhar para um desenho de um esqueleto: - Quem foi essa pessoa?
...
Há de ter fôlego para acompanhar o pique, as brincadeiras e os mil pedidos desse baixinho!
...Mas a tia "coruja", lhe deu os seus retalhos azuis, Cataventos que simbolizam profundos desejos de que esse menino encontre, na Ventania da sua vida, um pouco da calmaria necessária para tornar-se cada vez mais feliz.

26 de março de 2010

Conexão...Outono

Estar em harmonia com a natureza – a nossa e a da vida...
É impossível não apreciar a paisagem que vai mudando aos poucos e nos envolvendo com essas folhas que caem, desprendendo-se da vida com tanta beleza.
Foram projetos de folha um dia... cumpriram a sua missão verde e agora, se despedem deixando uma nostalgia profunda. Plátanos...Álamos...que colorem a vida com seus amarelos, laranjas, vermelhos...
Também somos árvores...
E muitas vezes enxergamos nossas folhas caindo, desprendendo-se da gente, dizendo tchau...já não tenho mais o que fazer por ti.
Então ficamos ali, sentindo saudades de épocas tão bonitas da nossa vida, folhas antigas, viçosas, vivas... confortados pela paisagem colorida que também irá amarelar na memória...
Em outros momentos, somos folhas...
Tantas vezes felizes por nos desprendermos de árvores que não são mais nossas... ou daquelas que deixaram saudades, pois nos permitiram respirar, pegar sol e balançar ao vento...


24 de março de 2010

Tarde de chuva...

Escrevo na companhia da minha gata...
Essa que dorme no meu colo, que andou atrás de mim pela casa até eu me sentar. Um pulinho aqui, uma enroladinha ali e logo ela se aconchegou.
...
Dizem que os egípcios já exaltavam a presença de um felino... e cultuavam sua Deusa Bastet, protetora das mulheres...
...
E, como todas sabem, eu tenho ligação com gatos há muito tempo...
Já tive um Mimi ...depois, ganhei um Eros e eles me ensinaram os seus segredos de artimanhas e conquista...
Depois deles, não tive mais como resistir... e aprendi a amá-los para sempre.
Os gatos surgem na nossa história como presentes da Vida.
A minha eu adotei em uma tarde ensolarada de um sábado, perdida em uma pilha de lenha... cheia de pulga e faminta... me conquistou no primeiro olhar e no segundo miado...
E se, gostar de gato é coisa de Bruxa, desde que os tenho, virei uma!

Que nossos gatos - Anita...Vinci, Juca, Branca, Mime, Fumaça, Nino, Poca, Berigela... e tantos outros - nos tragam sempre a sorte de tê-los por perto... nos alegrando em tardes chuvosas como essa...ronronando em nossos colos.

21 de março de 2010

A mão ou máquina?

É óbvio que: a Mão.
Não adianta. Costurar é bom de qualquer maneira, mas há algo especial na costura a mão, além do capricho, o feito à mão e realizado com cuidado, tem um valor imenso.
Lembro bem das primeiras vezes em que costurei a mão... eu era pequena e minha mãe “acolchoava colchas” para uma fábrica. Costurar a mão e em casa era uma maneira de reforçar o orçamento e cuidar das filhas ao mesmo tempo...
Onde brincávamos?
Ali mesmo, embaixo da mesa... com os panos que sobravam, com os fios... fazendo daquele espaço uma “barraca”...e assim passávamos as tardes, sob as mãos e as costuras...da minha mãe. E eu adorava ver ela aplicando “plissês”, que era um pedaço de cetim passadinho, que, costurado na colcha parecia um leque... eram lindos, e quando ganhava um, virava saia de boneca.
Foi assim que aprendi a costurar: a Mão.
Fazia meus experimentos de costura, roupas de bonecas...
Depois, tive a maior sorte do mundo... ganhei, de Natal, uma Mini Máquina de costura! Que maravilha... era a pilha, costurava paninhos e brinquei muito... é claro que guardo- meu tesouro - até hoje.
Mas houve o tempo em que quis costurar na máquina da minha mãe, e aprender a costurar “como gente grande”... (escondida, quando ela saía)... costurei até o meu dedo!
E assim, minha mãe me ensinou coisas costurísticas muito importantes...
...
Esse é mais um fragmento da minha história...com a costura...tecida por tantos projetos...testes, erros, acertos...experiências. E foi assim que percebi que no meu DNA está escrito com letras maiúsculas o verbo: COSTURAR.
Se eu não conjugar esse verbo seguidamente, meu corpo se manifesta...reclama...grita...
E costurar a mão ou a máquina me liga à esses sentimentos tão saudáveis da vida.
[nem dá para perceber né...]
Para finalizar essa “costura” e arrematar essa conversa, ofereço essas palavras à minha Mãe e também a um grupo muito especial que ama costurar a Mão (do qual freqüentei por 1 ano e meio)...coordenado por uma profe. pós doutora em costura pelos tantos projetos maravilhosos realizados, cheios de amor...
Com elas, aprendi que capricho é algo que se conquista com paciência, planejando atentamente cada passo de um projeto...seja ele pequeno ou grande... a mão ou a máquina.
Mas...de preferência: A Mão.

18 de março de 2010

A Árvore da Vida...


Sempre fui apaixonada por essa imagem...
“A Árvore da Vida”, de Gustav Klimt... a árvore do conhecimento, símbolo da Idade de Ouro que, todavia, coloca em questão o pássaro negro, símbolo da morte. Segundo Klimt e Freud é aí que reside o desenrolar normal do ciclo da vida” (NERET, Gilles. Klimt. Taschen. pg.58)

A idade de ouro... que deve ser a idade de cada um. O momento presente.
O enigma da Vida...e morte.
Quando é que deixamos a morte pousar nos nossos galhos?
Poderemos um dia evitar a sua presença?
Dizem que nascemos e morremos todos os dias um pouco... então... conviver com o pássaro ali, na nossa árvore, pode ser a única alternativa.

Ele nos lembra que árvores de verdade não tem escolhas quanto aos pássaros que nela pousam... sejam negros ou de múltiplas cores...
Ou, talvez a sua presença sirva para nos lembrar que sim, podemos e devemos viver intensamente cada estação da nossa vida. Por toda a vida...

16 de março de 2010

Anjos existem.

Minhas últimas "intenções costurísticas" são “almofadinhas de porta”. Uma espécie de amuleto que faço, onde escrevo a oração do Anjo da Guarda...
Comecei fazendo uma para uma amiga que espera seu bebê... depois fiz outra para a minha sobrinha... e outras estão ali, aguardando que eu tenha tempo para a sua finalização...
Sim. Orações nos conectam com algo positivo, que muda anossa freqüêcia de pensamentos... e crianças e adultos são protegidas por seus anjos, por isso, sempre é bom lembrarmos deles...

Sim! Eu acredito em Anjo da Guarda:
Celestiais...Humanos...Animais... Reais.
Temos anjos que nos protegem e nos ajudam a vida inteira...nossos pais, irmãos, amigos de verdade. Ou pessoas que nos querem bem, que nos empurram para a frente, que nos iluminam e nos dizem: - cuidado, não é por aí... ou: - sim, vai, te atira sem medo da vida.
À esses anjos e por esses anjos, rezo. Silencio. Agradeço.
Todos os dias.
Então, ao me dar conta de que estou cercada de pessoas boas, de Anjos de Verdade, poderia dizer, pelos meus motivos, que o Céu é aqui...
Também é aqui o inferno, que nos traz notícias ruins, doenças, sofrimento em tantas vezes.
Talvez a questão mais importante dessa dualidade seja a nossa possibilidade de escolha - em vida - em que lado queremos estar.
Aceitar o céu... Aceitar o inferno... (depende da época do Mês...risos...) dentro da gente.
Ora amargo...ora doce. Ora agridoce.
Ora escuridão... ora luz. Ora meialuz.
E, em conviver com os dois lados prestando atenção no que cada um propõe pode ser uma grande possibilidade de levarmos uma vida inteira. Pacífica... onde céu... e inferno...tem os seus espaços e intenções reconhecidas(pois estão dentro da gente e teremos que conviver e aceitar os dois).

13 de março de 2010

Encaixando idéias.

Já tive coleção de pedras de rio quando era criança... depois foram conchinhas... então, o tempo passou e me dei conta de que não poderia mais colecionar coisas retiradas do seu habitat natural. As pedras... retornaram para o seu lugar, na terra, ou no rio. E as conchas... preferiram a companhia do Mar...

Um dia desses (seria num passado remoto... ou num remoto passado?...risos) me interessei por caixinhas...
Aos poucos, elas ganharam a minha atenção em muitos lugares onde estive... na lojinha da esquina ou em diferentes oportunidades. Nenhuma passou despercebida... e me acenam até hoje, chamando a atenção para si, atrás de uma dona.
Ganhei algumas, comprei outras e aos poucos, elas se reproduziram...

Pequenas, grandes... médias. De madeira, de papel, de lata, de metal. Feitas à mão ou industrializadas...

Não é uma grande coleção... mas há algumas muito significativas... que guardam lembranças especiais.
...
Uma dessas “verdades incertas” que andam na minha caixola é que todos carregamos um depósito de caixas cheias...
A grande caixa e suas caixinhas:
A filha, a mulher, a esposa, a mãe, a avó... a dona de casa, a profissional, a espiritual, a dos segredos, a alegre, a triste, a pensativa. A que quer ajudar, cuidar, a distraída ou atenta.
A moderna, a antiga... enfim, a que se tinge da cor da sua alma, ora neutra, beje...cinza, quase desapercebida ou quem sabe colorida, espalhafatosa, de batom e rímel no olho.
Nessa grande caixa cabem todas as caixas do mundo.
É uma caixa VIVA:
De...encaixes, caixas, caixinhas, caixotes...caixão.
Nascimento, vida, morte ou renovação.

Independente da fase de caixas da qual nos encaixamos... que sejamos sempre caixas amplas. Espaçosas. Transparentes. Coloridas.
E cheias de boas lembranças e ações.

Ps. Ok. Vou revelar um segredo: tenho – literalmente - muitas caixas para organizar... algumas coisas precisam ser recicladas ( já cumpriram a sua missão).
E não há outra saída: ou revisamos o conteúdo das nossas caixas e os selecionamos, ou eles atrapalharão os nossos encaixamentos futuros.

Bom final de semana pra vocês!
da Si.

10 de março de 2010

"Geralmente mimamos...quem amamos"*

*Essa é uma frase de uma das figurinhas do álbum de figurinhas da minha infância, que guardo até hoje... as famosas figurinhas poéticas da Sarah Kay em: Bem me quer...

Me inspirei nesse álbum ao fazer um presente para uma pessoa que amo, e que mimo muito:
Uma colcha...de flanela, costurada todinha à mão... feita especialmente para uma menina de “olhinhos de jabuticaba”... presente da Vida na minha vida: a minha afilhada.
Comecei essa peça há mais de dois anos...
Queria presentear a lindinha com algo muito especial, feito pelas minhas mãos.
Presentão de Dinda mesmo, para guardar para toda a vida...e para lembrar de todo o meu amor por ela, que já o sabe e conhece... presente feito nas muitas horas de dedicação à essas costuras...(muitas mesmo).



Numa das figurinhas da qual tirei uma imagem que apliquei, estavam os dizeres:
“Conte as pétalas se quiser ...Nunca vai dar malmequer”

Primeiro desenhei cada pedaço no tecido, recortei, realizei aplicações, costurei os blocos, reuni tudo... acolchoei, e ainda estou quiltando.
Essa paixão de patchwork é assim mesmo: todas as etapas se transformam em especiais e de aprendizado. E o tempo é incerto para terminar... pois é o tempo de quem faz.
Quem sabe que irá ganhar, há de aprender a esperar. (até parece uma frase das figurinhas...)

Em alguns momentos, minha afilhada me acompanhou nas costuras... ansiosa para ver cada parte...
Já lhe dei de presente (quase pronta) nos seus 10 anos...
Ela já está com 11...e logo chegará o dia em que a colcha de retalhos aquecerá a cama daquela pimpolha que cresce a cada dia... embalando os sonhos de uma criança-menina-moça que tem e sonha com uma vida feliz...

7 de março de 2010

Beleza natural.

Existem tantas coisas esteticamente harmoniosas na natureza... verdadeiras composições coloridas, que merecem momentos de contemplação...
Se tornaram belas seguindo a sua natureza.
Lidaram com as intempéries do tempo, demoraram muitos anos para se desenvolver, precisaram de luz, de alimento.
E estão ali...
E nem sempre temos tempo de percebê-las... é preciso sintonia...

Amanhã, precisarei “mudar a estação do meu rádio”... ouvir a locução de uma semana de trabalho, onde outras vozes também precisam de audiência...
Hoje: Sol...Chuva...Nuvens...Árvores...Folhas...Cachoeira...Água gelada...Amigos.
Amanhã: Despertador... Computador... Trabalhador...
Ei! Não vou carregar todas essas dores que existem aí nessas palavras... escolherei acordar... despertar... trabalhar ...viver. Sem dor.

6 de março de 2010

ABA* ou APNA*?

Após ter ganhado a caixa de botões, eu passei um bom tempo vendo e fazendo tudo com botões: botões aplicados, botões colados, mosaico de botões, colar de botões... quase me inscrevi na “*Associação dos Botólatras Anônimas”...mas me lembrei que já estava inscrita na “*Associação das Patchworkólatras Nada Anônimas” ... então, ficou tudo certo.

Durante a minha "crise de botões"(lembrando que a palavra crise, em grego significa crescimento), decidi presentear as minhas amigas com algo significativo, e bem simbólico... reuni as minhas melhores intenções em um objeto que todas conheciam... um tercinho de orações, feito à mão, por mim, com: botões coloridos.
Quem ganhou o primeiro que fiz foi aquela minha amiga que me presenteou com a caixa inteira da felicidade...
Depois vieram as minhas irmãs, mãe, cunhadas, sobrinhas, sogra, colegas de costura, amigas, tias, que adoraram o presente e tenho quase certeza de que rezaram, cada qual da sua maneira...

Marido, pai, sogro e cunhados também ganharam, mas ao contrário das minhas amigas que expressaram alegria por tê-los recebido, os homens responderam: Ah, Tá. Obrigada. (Baita incentivo!... e a prova óbvia de que homens e mulheres são completamente diferentes)
Depois disso, apenas mulheres receberão tercinhos de botões... risos
...
Sábado né... está me dando uma daquelas vontades de abrir a minha mala de tecidinhos coloridos... será que devo?

Bjs à todas(os) que passarem por aqui e um ótimo final de semana!...

5 de março de 2010

Luz de sexta.

Acordei cedo(muuito cedo), com mil pensamentos na cabeça e não consegui mais dormir...
Não adiantava mais. Minhas "janelas" já estavam abertas, as minhas luzes acesas, então, não houve jeito...
Levanto, e, como em todas as manhãs, sou recebida com o cumprimento da minha gata, que carinhosamente se espreguiça, e sai saltitando na minha frente até o seu pratinho de comida, ronronando...

Há algo diferente nessa hora que antecede o raiar do sol. Um silêncio profundo, uma luz na sombra, a brisa fresca de uma nova manhã que chega... o laranja forte do sol que vem chegando, se misturando com o azul escuro da noite em meio às nuvens...
E o sol nasce... vivo, intenso...

Quando eu era criança, no período de férias,
na praia, tive o privilégio de ser acordada várias vezes
pelo meu pai e mãe... e lá saíamos, 4 crianças (eu e minhas irmãs), com os olhos remelados caminhando até a beira do mar, aquela festa...para ir ver o sol nascer na beira da praia...não preciso dizer mais nada que essa foi e continua sendo uma das lembranças mais lindas da minha vida...
As fotos ao lado são o registro de um desses momentos... e, até hoje, quando temos a oportunidade, continuamos repetindo esse
encontro... apenas para ver: o sol nascer. (rimou! risos..)

Que venha a sexta-feira!
ps. tá bom. Vou parar de filosofar um pouco e até o final do dia coloco mais algumas fotos de Coisas em Si.

3 de março de 2010

A Alma imoral.

"Há um olhar que sabe discernir o certo do errado
e o errado do certo.
Há um olhar que enxerga quando a obediência significa desrespeito
e a desobediência representa respeito.
Há um olhar que reconhece os curtos caminhos longos
e os longos caminhos curtos.
Há um olhar que desnuda,
que não hesita em afirmar que existem fidelidades perversas
e traições de grande lealdade.
Este olhar é o da alma".
(Nilton Bonder, em seu livro: A alma imoral)
...
Suspiro profundamente ao ler essas palavras, de um livro que o destino me trouxe (lembrando que o destino, na maioria das vezes vem pelas mão de pessoas muuuito próximas e especiais, como veio para mim).
Sabe aqueles livros em que cada palavra abre um espaço imenso na alma e no pensamento?

Como quando jogamos uma pedra na água e precisamos ficar ali, vendo as ondas se propagando?

É isso.
Por isso, comunico que nos próximos dias, precisarei trair algumas coisas mundanas, para ser uma "fiel cavaleira da minha alma"(pg.22), que me suplica a degustação urgente desse livro.
Mas
isso não quer dizer que amanhã a minha alma não me suplique publicar mais algumas fotos e palavras sobre a Coisa... que é tão moral quanto imoral... depende do ponto de vista.

bjs que eu vou ler o meu livro... ao menos por um tempinho...até eu não me lembrar que tenho um monte de coisas para fazer hoje.

2 de março de 2010

Coisas inacabadas...mas que, no seu tempo, ficarão prontas.

Começo o meu dia arrumando coisas...
Sim. Estamos sempre em função de algo que nos move... a família, o trabalho, a casa, os estudos... as costuras (ou de uma gata curiosa que não pode ver um patchwork na frente...risos).
E nas minhas arrumações, encontrei uma coisa que comecei e quase acabei, quando me meti a fazer um pano básico de patchwork.

Esse eu costurei à máquina, e fiquei de quiltá-lo logo em seguida, mas... ficou guardado no armário... ainda alinhavado, esperando...
Tecidos coloridos são pacientes... aguardam o tempo certo para a combinação perfeita... aquela que lhe fará mais feliz, pois passarão costurados, por um bom tempo...

Nos pontos dessas costuras encontro a lembrança de algumas pessoas que me acompanharam durante a sua montagem... o sorriso constante, as gargalhadas pelos erros cometidos... sim, porque errar na costura por falta de atenção é humano... e rir, quando percebe-se a própria ignorância em relação à “problemas costurísticos” e ter que fazer tudo de novo pode ser mais humano ainda...

Enquanto fiz essa peça, conheci uma ferramenta muito importante, que uma amiga chama de: Ferramenta da Humildade. É apenas um desmanchador de costuras, rico material para quem costura... comprei esse aí, amarelo... para me lembrar que podemos errar e nos mantermos coloridos.


1 de março de 2010

Pensando com os meus botões...


Há dois anos, ganhei, de presente de uma amiga costureira, uma caixa enorme, cheinha de botões... eu enlouqueci... me sentia como alguém que descobre um baú de tesouro, e ri, feliz da vida jogando suas moedas douradas para cima, rica, milionária!
Essa era eu... e o meu baú do tesouro...com aqueles botões todos...
Até hoje adoro usar a expressão: “vou lá pensar e costurar com os meus botões” e fico meditando nas minhas costuras... combinando botões para fazer as tantas coisas que já fiz e pensei com eles.
Também compartilhei esses botões, que multiplicaram a felicidade que trazem em si nas mãos de outras amigas “costureiras”...
Mas...
A segunda-feira inicia... o recomeçar de uma nova etapa... e, esses botões coloridos ficarão à espera de uma folga na correria da semana... me olhando, com cara de quem quer atenção... mas precisarão esperar um pouco. Os “deveres trabalhísticos” me chamam... então, lá vou eu, nesta segunda ensolarada, me inspirar em “outros” botões... novos percursos para as aprendizagens do semestre... as minhas e as de meus alunos...