Páginas

Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

25 de maio de 2010

Vai passar...

Durante toda a nossa vida, alguns objetos/coisas, nos atraem...ou seríamos nós quem os atraímos?
Os meus preferidos e mais atraídos ultimamente são os livros e os tecidos. Andam pelas estantes da minha casa, guardando histórias para me contar..

Aprendi a valorizar os objetos pelo sentido que ocupam em minha vida.
Dá para perceber pelos meus escritos neste blog que comumente filosofo sobre esses objetos...
Mas saibam que sempre foi assim.
Desde criança, quando visitava alguma biblioteca, os livros que eu mais precisava ler “saltavam” nos meus braços... em outros momentos, objetos especiais vieram parar diretamente: nas minhas mãos, exatamente quando precisava dos seus conselhos.
E cada vez em que eles aparecem, me vejo investigando, pensando no motivo pelos quais eles me visitam.
No último domingo, ao passear pelo Brique da Redenção em Porto Alegre(que eu adoro ir de vez em quando)... vi algo brilhando para mim... ele logo me chamou a atenção em meio a objetos antigos.
Cheguei perto, peguei-o na mão.. disse à vendedora que iria pensar... fui dar uma volta...
Não adiantou. Aquele antigo ferrinho de passar não saía da minha cabeça.
Em minutos, pensei em quem teria sido a sua dona... teria sido de alguém que viajava muito e precisou de um ferrinho para passar seus tecidos amassados?
Ou de alguém que o ganhou de presente e não usou?
Ou...ou...ou
Naquelas alturas, ele já era meu.
Já habitava o meu imaginário.
Já havia pousado e passado todos os retalhos de tecido daquela ensolarada manhã de domingo.
É claro que voltei lá, conversei com a Otília, a simpática vendedora de antigüidades daquele lugar... namorei o ferrinho... e ele veio para casa comigo.
É da década de 60, da Marca Rubi.
Sugestivo nome para uma marca: exatamente o nome da pedra que figura como “rei’ das pedras preciosas, a cor do rubor, do vermelho, símbolo da liberdade e da paixão.
Ele chega em boa hora... trazendo cor a uns dias cinzentos que me entristecem (quem não os tem?). Trazendo em si a sua missão e literal mensagem: “vai passar”!.
Eis, então, o meu precioso Rubi: