Páginas

Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

27 de junho de 2010

Deixando quieto...

Deixar quieto... ver no que vai dar... prestar atenção.
A consciência... sempre tão valiosa, normalmente é quem condiciona o discernimento de nossas ações diárias. Mas é importante aquietarmos alguns pensamentos para que sejamos conduzidos por outros caminhos, talvez mais amorosos.

Um aperto no peito, uma dor em alguma parte do corpo que está sendo exigida demais, um desconforto ao encontrar alguém.
Sentimentos incômodos, sutis na maioria das vezes, sinalizados por uma parte nossa que implora para preservar o que há de mais verdadeiro dentro de si mesmo.

Por isso, deixar quieto pode ser importante para intuir a próxima ação.
Aceitar a quietude do outro também pode abrir espaço para prestarmos atenção na nossa própria voz interior e em sentimentos que nos invadem, mas que a nossa razão pede sempre para falarem mais baixo.

Em muitos dos meus momentos de quietude... costuro.
E me concentro nos sentimentos que essa ação gera em mim, pois é nesse silêncio que muitos sentimentos são ouvidos atentamente... murmurando suas angústias... oferecendo suas soluções, acomodando o que é necessário.

Tecidos floridos são falantes...estampas graúdas gritam...pequenas, falam com delicadeza.
Listados traduzem certo equilíbrio...
Os de bolinha suspiram pensamentos divertidos.
Os lisos trazem a leveza do seu silêncio ou da sua cor.
Mas o patchwork só acontecerá se houver a conversa harmoniosa entre retalhos falantes e/ou silenciosos.


Na imagem acima... a quietude ou a falação dos apetrechos de costura, da ilustração em Aquarela de Jerry Pinkey, presente no livro: The Patchwork Quilt, by Valerie Flournoy.