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Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

18 de dezembro de 2011

Já preparei meu coração.

Nessa época de Natal, todos nós "amolecemos". Sentimentos amorosos transbordam: solidariedade, saudade, alegrias, tristezas, esperança.

Muitos acreditam que tudo tenha a ver com o "Papai Noel" e seus presentes e também com o nascimento do menino Jesus que é celebrado nessa época do ano(afinal, é seu aniversário).
Escolhemos acreditar em tudo isso, cultivando nossos rituais Natalinos que nos conectam á esse Amor Universal... e esse sentimento que se renova com o final de um ciclo de vida
e o recomeço de outro.

Daqui há 7 dias é Natal.
A maioria de nós estará com a família, renovando os laços de amor e amizade que nos une.
E eu desejo que esse seja o nosso melhor presente!

Mas é amanhã que nasce um menino abençoado na minha família: meu sobrinho Benjamin.
Esse menino lindo que já amamos, que acompanhamos crescendo nesses nove meses na barrigona de sua linda mãe.

Já vi nascer meus outros sobrinhos Olívia e o Cássio...também vi crescer a Dudi e Mei... e as(o) AMO muito!!! E sabemos que um nascimento é sempre uma grande emoção.

Amanhã estarei lá para recebê-lo e dizer: - Oi, muito prazer, eu sou sua Tia sabia?

Foram muitas emoções e sentimentos que o embalaram até aqui... desde o dia em que vimos sua carinha pela foto da eco da minha cunhada Bárbara... a barriga crescendo a cada mês...os pézinhos empurrando a cada contato...
Esse gurizinho já tem uma legião de fãs!
E, quando a VIDA chega assim, é motivo de felicidade para todos.

É óbevio que eu, como uma Tia beem corujona, não poderia deixar de presenteá-lo com o que tenho de melhor: o meu amor... e as minhas Coisas(em Si).

Lembrancinhas de uma data a ser celebrada por uma vida inteira, feitas com todo o meu amor, capricho e dedicação.
A vida segue com suas surpresas... vamos Vivê-la intensamente!

Desejo à todas(os) vocês um Feliz Natal...repleto de Amor e Luz,
e um 2012 de Prosperidade, Saúde e Alegrias!

Até o ano que vem!
bjs no coração.


Sinara.

9 de dezembro de 2011

"Tesouros da Infância"

Genten...
Final de ano, tanta coisa para fazer, para terminar, planejar.
E, nesta manhã de sábado, me permito parar para escrever sobre algo que me tira o fôlego: Livros de Patchwork.
Sinceramente... eles fazem meus olhos brilhar, meu coração palpitar e me enchem de sonhos e vontades costurísticas...
No ano passado, comprei um livro muito especial: Childhood Treasures, de Marikay Waldvogel.
Foi amor a primeira vista, desses da gente não querer largar o livro e levar para a cabeceira da cama. O detalhe é que o livro também me inspirou a estudar um pouquinho a cada leitura, decifrando e exercitando essa língua mui importante para quem se dedica a conhecer o patchwork do mundo, pois a maioria dos livros são escritos em inglês.

A pesquisa reúne peças da coleção de Mary Ghormley e mostra pequenos quilts produzidos por meninas para suas bonecas entre 1830 e 1950, um mais lindinho que o outro. Os trabalhos estiveram expostos no ano passado na Universidade de Nebraska, em Lincoln.

São verdadeiros Tesouros da Infãncia selecionadas, possivelmente a maior coleção privada de Quilts de bonecas no mundo, um número de mais de 300 mini quilts.
O livro revela detalhes dessas pequenas jóias, entre outras imagens que incluem camas de boneca antigas e fotos de meninas em suas casas com seus brinquedos e bonecas e que mostram padrões texteis do início do século 20, como nesse aqui:

Elas terminam o livro dizendo que "se você tem lembranças da sua época de infância, registre e guarde-as com carinho. Se tiver sorte de ter uma criança em sua vida, ensine-a costurar, para que faça uma colcha para suas bonecas". (eu fiz uma para a cama da minha afilhada, toda a mão, há alguns anos, lembram? Ela se exibe por aí dizendo que a Dinda dela lhe deu uma colcha costurada com mais de mil pontos! Que ainda embala so seus sonhos, agora de menina moça - vou procurar uma foto dela inteira e depois coloco aqui)
Não tem como não lembrar também das minhas costuras de infância... "paninhos" alinhavados que me inspiraram em tantos momentos na vida... costuras que se consolidaram em vontades e realizações, motivos especiais de quem ama as costuras.
A gente cresce... e a emoção continua. Realmente o livro abre o nosso olhar e o coração para estas pequenas (grandes) maravilhas.
E quais são os seus "tesouros de infância"? Conta aqui pra mim...vou gostar de saber.

27 de novembro de 2011

Viva...sempre!

Hoje tive o prazer de reencontrar uma espécie de flor que aparecia por todos os cantos na minha infância: as Sempre-vivas.





Nessa época do ano, saíamos "catar" florzinhas secas para inventar coisas...e enfeitar a brincadeira. Eram muitas as experiências: desde a coleta até mesmo o tingimento... (tínhamos que inventar...).









E nesse domingo ensolarado, ao passar por um loca baldio em uma rua da cidade, fui surpreendida por um terreno "minado" delas;










Nem parei para pensar... só pedi para o meu marido:
- Pára o carro que eu vou lá colher umas!









Ele nem me questionou (!), porque aprendeu a aceitar esses meus desejos estranhos, e, mais uma vez teve que presenciar " a louca" lá no meio do mato, colhendo Sempre vivas... essas lindinhas que já coloquei no vaso (mais conhecido como o "meu bule de chá") e que encheram de cor o meu domingo:




















Uma semana bem viva pra vocês!

25 de novembro de 2011

Que legal...olha eu ali!




Gente!








As férias estão chegando... e eu confesso que estou louca por elas, pois ando precisando de mais tempo para as minhas costuras.







Ontem recebi o o Jornal da ABPQ, associação querida da qual participo... e ao abrir " O Ponto", não é que "lá estava eu"?!











imagem publicada em: http://www.abpq.com.br/noticia.php






Me deu uma saudades do Festival... do desafio e do privilégio do convite em ministrar uma das oficinas relâmpago do Evento... do frio na barriga em costurar "em público" com tantos olhares críticos e analíticos dessa gente linda que costura!!!




Mas no final, acho que tudo deu certo... uns errinhos aqui pelo nervosismo (que me perdoem quem viu), uns acertos ali e mais uma lembrança de um momento feliz compartilhado.








Sabem de uma coisa?





Toda vez que eu fico desanimada com alguma coisa, as costuras "me gritam". Ou "me aparece' alguém legal (e que costura também) para me lembrar que esse também é um exercício que precisa ser retomado diariamente.





Tem um ditado que diz: "Coicidências são pequenos milagres em que Deus prefere não aparecer".
Acredito nessa minha amiga chamada Coicidência, essa casada com o Destino.




E é nessas horas que eu me conecto com o meu Deus...esse que mora bem dentro de mim e que dá um Oi ao Deus que mora dentro de Ti também.





Bom final de semana pra todas(os)!

19 de novembro de 2011

Vagalumes.




Há alguns anos, fiz almofadinhas para dar de presente de Natal para as mulheres da família... todas muito lindinhas e costuradas uma a uma.




E é muito legal lembrar do brilho no olho de quem as recebeu... e a cada ano, ainda tenho o prazer de reencontrar esses objetos nas casas de suas donas...essas que compartilharam comigo na minha infância a presença de Vaga-lumes piscando (sim, no Natal sempre víamos vagalumes...é o momento deles..).




As almofadas também brilharam "na calada da noite", em meio a uma sensação prazeirosa da agulha deslizando nos tecidos macios, o quilt com linha dourada, a composição das cores...


Saíram das minhas mãos e foram se espalhar na decoração Natalina de diferentes Lares...




Aprecio decorações do tipo: "históricas"... essas que vamos montando ao longo da vida com diferentes objetos significados e vivos e que marcam momentos vividos.




Alguns dos meus enfeites já estão antiguinhos... almofadas, bolinhas... outros chegaram inovando a cada ano... para enriquecer a minha árvore de momentos vividos: uma bolinha que ganhei da minha prima... um anjinho que ganhei de uma amiga...enfeites que ganhei das minhas irmãs... bolinhas de plástico brilhantes (que tive que comprar porque a minha gata sempre acha que pode subir na árvore, derrubar tudo e "tudo bem"...) aquele enfeitinho que comprei em um lugar especial, a lembrança dos que já doei para outras árvores... os sinos, luzinhas piscando...
- - - - - - -



Tudo isso me deu uma vontade de costurar...a Mão!!! (meu eterno momento de "meditação costurística")




Necessito urgentemente reencontrar meus tecidos de Natal e colocar a mão nas agulhas e tesouras... é uma questão de vida ou VIDA.




Techau.... minhas agulhas me chamam.


1 de novembro de 2011

Outras costuras...

Genten...







Na semana que passou, viajei para o Encontro Nacional da Rede Arte na Escola, da qual faço parte (já contei por aqui que a minha vida é um verdadeiro Patchwork, repleto de retalhos, tecidos, sentimentos, costuras, palavras, pessoas. E assim vou "tecendo a vida", realizando diferentes projetos... que são as minha outras "cachaças" da qual sou viciada: Arte e a Educação e que não vivo sem).







Viví nesses dias, como diria o Roberto Carlos: grandes emoções.
Nosso encontro aconteceu em INHOTIM, lugar m a r a v i l h o s o, capaz de tirar o fôlego da gente em muitos momentos. Eu até pensei em filosofar por aqui sobre essa experiência, mas precisaria escrever um tratado sobre tudo o que vivi... por isso, dessa vez vou me deter apenas a compartilhar algumas imagens que dizem tudo por si só.







Galeria Adriana Varejão

O "Milagre" das Jabuticabas...




Eu e... Marilá Dardot:










E a Obra belíssima de Yayoi Kusama e seus "Narcisos".






... suspiros....






Sigo a semana com o sentimento de gratidão por TUDO.



Reconhecida, de muitas maneiras pelo que faço e incentivada a seguir fazendo sempre o melhor que posso... aprendendo que, para isso é necessário aceitarmos nossas limitações e descobrirmos alternativas para superá-las.




Porque viver...é isso: essa eterna descoberta de si mesmo e do outro, capaz de nos estimular a seguir escolhendo o que há de melhor dentro da gente, alimentando a curiosidade em descobrir o que virá depois.

19 de outubro de 2011

Des inspiração.

Ando desinspirada.








Talvez eu tenha entrado rápido demais e ficado no mundo dos Des.




Tentei me Despreocupar.




Descansar.




Descabelar.




Desfrutar





Será que me excedi? Ou me Desiludi?




Acho que Não, não e isso...




Quis me Disciplinar demais.










Engessei....será? [não estou tão dura assim]










De quem é a culpa?



[sim, porque há sempre um culpado!!! E uma Rainha de Copas para gritar: - Cortem-lhe a Cabeça!!!]






O nome dele: Acúmulo de Burocracias [sobrenome feinho né?]





Esse mesmo carregado de atividades professorísticas que me domina... e, nesse momento, me sufoca. [ cof. Cof.]









Gurias, Por favor, quem encontrar as minhas amigas InsPiração e também a Leveza da Vida [lindo sobrenome esse...] por aí, avisem para voltarem pra casa.



E logo.









bjs para quem passou por aqui mas não encontrou as minhas costuras...

28 de setembro de 2011

21 de setembro de 2011

Ainda em tempo...

Gente querida que passa por aqui para me ler:




Nos últimos dias, ando me sentindo atropelada pela vida...
Talvez eu quisesse ir mais devagar, respirar, olhar para o lado, poder me distrair... mas enquanto isso, a Vida chega acelerando, muitas vezes jogando sinal de luz e tentando me ultrapassar. Biiii...bíiiiiiiii (estressadinha ela né?)
A verdade é que olho no retrovisor e vejo que na direção desse "carro" que buzina estou eu também dirigindo, e gritando para mim mesma: vai...anda...vai viver as tuas costuras de uma vez!








Preciso dizer para vocês que ando em uma fase “Bicho do Mato”, optando em me isolar do mundo em alguns momentos, pois ando me sentindo saturada pelas tantas informações que me chegam todos os dias: blogs legais para ler, facebooks alheios, notícias mil pelas internets, e-mails, mensagens lindas que nunca conseguimos ler todas... livros, revistas, sites de lojas de tecidos... some-se a isso relatórios de trabalho, avaliações de alunos, cobranças externas(e internas também)... buzinas da vida... mas que empurram a gente pra frente. (será?)












AHHHHHHHHH!!!!! (leiam isso como uma Ahh! De alguém que enlouqueceu..rsrsrsr)







Setembro é um mês intenso, um Mês de Mudança. De Transformação. E espero, aos poucos abrir as minhas asas coloridas e borboletear mais pelas minhas costuras...










Esses dias “voei” até o Festival de Patchwork de Gramado... que, como sempre, foi muito especial.
Fiz um curso com a querida Sávia Dumont, que nos mostrou diferentes possibilidades para bordar a memória, os sonhos, as mais doces lembranças que carregamos... uma aula para aquietar a alma... e, simplesmente: Bordar a si mesmo.





Fotografia: Douglas Trancoso



Continuo bordando uns minutinhos por dia as “Memórias do meu Quintal”... quando ficar pronto, mostrarei para vocês por aqui...








O Festival para mim é um momento de Ver produções lindas, aprender muito e Encontrar com pessoas maravilhosas que sempre estão por lá.








Nesse ano, tive algumas boas surpresas, como a caixa de doces que recebi diretamente de Juiz de Fora... Obrigada Nelcy!!!

Amei teu gesto...e teu carinho. Tu não veio(né..)...mas se fez Presente nesse gesto lindo, que alimentou a minha alma e adoçou a minha vida! Muito obrigada!!!!

Olhem a “chicúria” dos doces... (esses, já eram).








É isso... entre uma pilha de coisas para fazer e pensar. Consegui hoje, me dar o luxo, e o direito de escrever por aqui.
A "pausa" do meu dia que segue hoje, sem as costuras.
snif. snif.

29 de agosto de 2011

Prece.




Viver no presente. Não pré-viver.




Sentir...




Agora!.




Inspirar. Expirar. Respirar.




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Não quero mais viver com os Prés da vida:




Trocarei a Pré-ocupação... pela ocupação.




O Pré-conceito... pelo o conceito.




A Pré-ssa, que gera Pré-ssão.... pelo estar São.




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Não enlouqueço. Apenas, Pre.s..sinto:




Que o que precisamos mesmo é Viver o tempo Pre..sente.


E, para isso, há um preço. Que não será tão caro assim.




Eis a minha prece nesse dia: Viver sem tanta pressa... nem tanta pressão.


Essa, eu deixarei para a panela, que cozinha muito bem, nessa segunda-feira: o feijão.




Porque o tempo passa...e as flores murcham.



12 de agosto de 2011

Reencontrando meus óculos azuis.

Há pessoas com quem convivemos que se tornam especiais e são lembradas sempre com carinho.







Hoje, encontrei a receita de um bolo integral ensinado por pessoa muito querida:
A artista Genoveva Finkler foi uma das minhas amadas professoras de Artes no ensino fundamental, e que, mesmo sem saber, me inspirou a seguir na minha profissão: arteira, artista, arte educadora.








Lembro-me quando ela chegava na escola, com seus óculos enormes de lentes redondas e azuis. Éramos crianças, e o meu fascínio pelos Artistas já começara naquela época.








Eu devia ter uns 11/12 anos, mais ou menos e enquanto ouvia meus colegas dizerem...- ai, a profe veio com seu “óculos de mosca”, eu ficava ali, admirada e empolgada com o seu jeito de Ser.
A Geno me ensinou muitas coisas. Ela era Diferente. Sabia SER ela mesma e não dar bola para os comentários alheios...

Em outros momentos da vida, tive a sorte e a oportunidade de reencontra-la. Até fiz umas aulas de aquarela no seu ateliê... que, na época, era uma Pipa de vinho que ela comprou de uma vinícola e adaptou para ser casa.
E, entre pinceladas coloridas e muitas conversas, um belo dia nos serviu o seu Bolo Integral.

Eis que fiz novamente o Bolo...





(fiz nas forminhas - sugestão da minha amiga CarmemC e ficou bem bonitinho... o guardanapo é de uma artesã de Maceió, que infelizmente, não lembro o nome)




Ao saboreá-lo, tive certeza de que compreendi “a mensagem literal” de que é preciso lembrar Sempre da importância de vivermos de maneira “Integral”... e respeitando a nossa Natureza.



Obrigada Geno, por me ensinar, mesmo após tanto tempo (e ela nem sabe disso, mas vai saber logo), a importância de mantermos os nossos “óculos azuis” sempre por perto.



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31 de julho de 2011

Enquanto isso...no mundo das Coisas em Si:

Há tempos coleciono meus "quadrados" de tecido. Tenho o hábito de comprar e já cortar um quadrado para guardar de lembrança...






Pode parecer estranho, mas assumo o meu apego aos desenhos, flores, listras, cores me levam a agir dessa maneira... é uma questão de registro, de mémória mesmo, pois cada pano me lembra uma fase, um encontro, um presente recebido, doado ou vendido... um momento especial.







Então... eu tinha um projeto de costurar todos e fazer uma cortina colorida, mas, na última sexta, uma parte deles viraram a minha manta preferida desse inverno!




Comecei com o jogo da composição... põe um aqui, joga o outro pra lá... e fui para a máquina de costura. O destino não me ajudou e...na primeira "costurada"... a minha máquina estragou. Não tinha mais jeito da linha lançadeira enroscar-se na linha de cima... tudo culpa de um alfinete tortinho que atrapalhou tudo...




Ok. Respirei fundo. Deixei tudo lá por um tempo... esperei o mau humor passar e "Plim!" apelei para a minha máquina de costura de pedal, aquela que herdei da minha avó... e lá fui eu, transportada pelos meus retalhos...pedalando com calma unindo a minha vontade às florzinhas, xadrezes, botões, fitas e uma flanela quentinha...



E fui feliz.




Só por isso... por deixar todo o resto de lado e passar uma tarde costurando na companhia "dos meus botões"... pedalando no ritmo de quem quer - e precisa viver esses momentos... (e é claro, tudo sob "supervisão gatal").

A Anita ficou ali...em pose para a foto... mas logo depois pulou no carretel de linha, pisou por tudo... pra não perder o hábito!


Gostou? Vai lá... acha os teus retalhos também e experimenta fazer uma... vai aquecer o teu coração.

27 de julho de 2011

Conhecendo o "Reino de Cá"...e Estrelas.

Ainda no Festival, em Porto Alegre, "me encontrei" com a obra de Madu Lopes, conhecem?






Pois é, eu o conhecia "de vista", já havia visto algumas imagens pela internet, mas ver ao vivo sempre é uma emoção diferente.





Artista de Pelotas, produz sua arte em seu Estrelário...
Confesso que eu não conheço Pelotas, mas esse é um bom motivo para ter vontade de ir lá e conhecer a "Terra do Destempo"... e seu "Reino".




Seu trabalho é poético, onde pulsam cores e motivos que revelam sua sensibilidade e imaginação que nos conecta ao Mundo da "Fantasia Costurística", do sonho, do devaneio... que alegra a nossa alma.




Naquele dia, tive certeza de que são essas pessoas quem me inspiram... Gente bacana, que faz o que gosta e aquilo que acredita. Gentes que tem me incentivado a seguir um caminho que também é meu... o da Arte...o das idéias... o das costuras.








As imagens que fiz, não ficaram muito boas, por isso, para ser justa com o Madu após conversar com ele pelo facebook (que foi um amor e me autorizou a publicar sua obra aqui no blog), aconselho visitarem a Galeria de Madu Lopes, no Flickr.








[agora vou "aterrisar" porque meu tempo de devaneio terminou... a escravidão me chama! Le rê...le rê....rsrsrsr Tchau!]

25 de julho de 2011

"A vida é a arte do encontro* "...

Então, conforme prometido, vou contar as minhas façanhas destes últimos dias:





Tudo começa quando tomo conhecimento do calendário Eventos de Patchwork e Quilt do ano... e logo vou colocando na cabeça que vou dar um jeitinho de ir...

sempre foi assim desde que entrei para esse "Mundo Costurístico"!


Por enquanto, só consegui participar de Eventos Regionais, o Festival de Porto Alegre... o Festival de Gramado, o de Garopaba mas há outros para desvendar... no RJ, SP, SC, os do Exterior...(vou sonhando...)


Então na última quinta-feira, eu havia me programado para visitar o Festival em Porto Alegre...


Mas... barreiras que caíram pela estrada, chuva e cerração fechada + frio me impediram de sair de casa.


Ok. Veio o plano B: aguardar o Sol, a companhia do marido e ir passear por lá no sábado!


Foi o que fiz... e o Sol daquele dia, somado à sensação de ver muitos tecidos e novidades me animaram. O dia foi de apreciação, umas comprinhas básicas, e de encontro com pessoas muito queridas.


O encontro com a Obra de Doris Teixeira, Quilteira que admiro muito pelo bom gosto, criatividade e técnicas de costura:








O encontro com a imagem de um dos meus artistas preferidos, Gustav Klimt e a obra: Retrato de Adele Bloch Bauer I, que Jane Leonetti desvendou, explorou e reconstruiu habilidosamente neste Quilt lindíssimo...feito com um capricho e fidelidade à obra que eu nunca havia visto. Tecidos escolhidos "a dedo", aplicação de técnicas que foram adequadas ao desenho da obra... sinceramente, eu gostei muito!





E, por último, o encontro com Lu Gastal... essa pessoa tão especial que aprendi a admirar pela coragem e talento nos negócios costurísticos...além do bom gosto, da simpatia, e do carinho com que sempre me recebe.




O nome já diz: Encontro de Patchwork... que venham os próximos!


* Vinícius de Moraes

19 de julho de 2011

Não percam...começa dia 21!

Dia 21, inicia, em Porto Alegre a 6ª edição do Encontro Gaúcho de Patchwork e Bonecos...










O Encontro sempre apresenta trabalhos muito interessantes, e, nesse ano, homenageia a professora Dóris Teixeira, que tem produções maravilhosas e inspiradoras.






Eu sempre dou um jeitinho de aparecer por lá para ver as novidades e rever pessoas que gosto muito... passagem obrigatória nos espaços da ABPQ, Fio de Linha, Lu Gastal, Arte Costura, Telanipo, Celmáquinas (um dia ainda compro uma nova, dessas que só falta falar..) ...




Sabem daquela expressão de "rata de academia?" Aquelas mulheres viciadas em academia? [ih...me lembrei que eu tô precisando disso também...]





pois é...somos ratas de lojas de tecidos... se pudermos, passamos horassss nelas!



E em Encontros de Patchwork, então?



Nem se fala!





Bem, hoje minhas palavras são poucas...estou equilibrando o tempo que passo nas internets, porque senão, não sobra tempo de presenciar tantas outras coisas que estão por aí me chamando...né?





Depois conto as novidades! ...

15 de julho de 2011

"Eu voltei...agora pra ficar...





Genten!!!!





Há quanto tempo!?


Há dias que eu não escrevia...




Pois é, estou até com peso na consciência, pois sei que algumas de vocês gostam das minhas palavras, dicas... e eu também adoro bisbilhotar os blogs alheios, mas a vida anda corrida e simplesmente: Não deu pra escrever...muito menos costurar...




Fazer o quê né?





Mas o calor e o sol desse dia já derreteram boa parte do gelo que habitava a minha mente e a minha vontade...auxiliando a "evaporar" a pilha de atividades de final de semestre que invadiram a minha mesa de trabalho, agenda...etc.




Mas...anuncio aqui que: CHEGA!





Nas próximas semanas me dedicarei à missão: Retorno Costurístico... [gostaram?]




... por enquanto, a bagunça, ou melhor, o "caos criativo" domina o meu espaço...



logo precisarei arrumar tecidos, materiais, planejar costuras...reabilitar a minha listinha de encomendas que eu não consegui entregar...


[ainda bem que tem gente que tem paciência nesse mundo!]




Confesso que adoraria postar fotos e mais fotos de trabalhos recém costurados...mas hoje, vocês conhecerão o "outro lado" da Coisa:










Como por exemplo: a coleção de carrinhos do meu marido...misturada com outras bagunças + o meu fogãozinho(de latão)...brinquedo do meu "museu" encontrado no baú... e, logo ali, abaixo... uma parte da "pilha de felicidade" que terei que passar, dobrar..arrumar...ou
...simplesmente suspirar!
[e me inspirar]

29 de junho de 2011

Tá frio mas tá quente...

Sim!



Está frio lá fora... mas há calor no coração (de quem costura eu tenho c e r t e z a)!



e... atenção:









"Siga o que te faz feliz e o Universo abrirá portas onde antes só haviam paredes."





Joseph Campbell










Vou lá...que o Universo está me chamando... rsrsrs...





No final de semana procurarei minhas flanelas para costurar...

- - - - - - - - - - -





eu ia terminar o post, mas não posso antes de deixar o link para um comercial que lembrei agora... que fala do frio..de portas...de flanelas... e eu assistia quando era muuuito pequena...e ainda aparece uma senhorinha costurando!!!








Adorei rever isso! divirtam-se!:


















21 de junho de 2011

Pelas entrelinhas da vida.



Após 20 dias sem escrever por aqui... hoje acordei com uma vontade de retomar minhas "conversas costurísticas"...



A nossa vida muitas vezes toma rumos turbulentos, e nessas horas, algumas coisas ficam difíceis... sentar, pegar um tecido e costurar... planejar a próxima costura acaba ficando para o segundo plano...



Ao passar dos dias, nos damos conta de que essas coisas Não podem ficar para depois, pois acabam nos entristecendo... é preciso alimentar essa vontade, mesmo escrevendo... (caso não der para costurar literalmente... as palavras ajudam)



Sinto com se tivesse perdido as minhas forças... a gripe (suína, canina ou sei lá que tipo de gripe eu peguei) também me deixou sem vontade... e eu não vou contaminar minhas florzinhas com esse vírus...



Não, não é exagero.



É exatamente o que não podemos deixar acontecer: contaminar as coisas que mais gostamos pelas fases ruins da vida...



Ok.



Aceitar a turbulência faz parte ... afinal, nem tudo são flores... Gnomos aparecem só se acreditarmos, e a realidade precisa ser encarada sempre de cabeça erguida.



Tudo passa né... até a uva passa...risos...



Por isso... aos poucos, vou retomar as minhas costuras... conversas... dicas... enfim, essas coisas em si que me deixam feliz e que, de certa maneira, podem deixar algumas de vocês também.




Livros de costuras sempre me deixam feliz... deixo a dica de um bem legal disponpivel online(aliás, há muitos livros legais para ver online), com projetos maravilhosos:





Até breve...

1 de junho de 2011

Falando "abobrinhas"...

Há alguns anos, no período de férias(ai que saudade...) resolvi fazer um curso muito especial de Aquarela...


Exercitei, durante alguns dias muitas possibilidades de "aguar" a cor e também os sentimentos que precisam tornar-se mais fluídos para tornarem-se compreendidos.


Enchi as cores de água... elemento essencial para que o papel poroso absorva e fixe a cor...sempre tão viva.





E, na época, inspirada na observação de objetos e elementos da natureza, que combinam muito com essa técnica artística, resolvi que ia pnitar: Abóboras...






E quer coisa mais linda que uma cor de abóbora? Laranja, viva... cheia de sementes enredadas em seu interior, prontas para germinarem na próxima terra e seguirem o seu destino.





É dura, firme, possante sem deixar de ser bela e colorida.





Na época, me apaixonei por abóboras... aprendi a fazer o doce de abóbora... relembrei de histórias e suas metáforas como a da Cinderela carregada pela sua Carruagem Mágica de Abóbora que a conduz ao seu destino...





Foi uma abóbora vivida intensamente...risos ...





Pintei também outros temas... barquinhos a beira mar, copos de leite(mmmm nem tão expressivos assim... flores) e ao terminar o curso, corri emoldurar a minha abóbora que está até hoje na minha cozinha...





É isso: se não dá para costurar... sempre há algo para nos inspirar: aquarelas, esculturas, desenhos..pessoas.






Até mesmo uma gata que xereta por tudo... acho que ela também gosta de abóboras!!!




obs.




Ok... eu sei que vocês querem ver as minhas costuras de novo, mas aguardem... Já diz o velho ditado: "É no andar da carruagem que as abóboras se acomodam(ou se ajeitam)", não é mesmo?

Quando as minhas se acomodarem, terei tempo de costurar novamente... mostrando por aqui!

Abraço pra vocês!

Sinara.

25 de maio de 2011

O que temos em comum:

Gostamos de tecidos, costuras, botões.



Alfinetamos, alinhavamos e costuramos nossas idéias ou a de outros,



Juntamente com os nossos projetos e sonhos.



Muitas vezes, nos momentos de distração, agulhas e alfinetes espetam nossos tecidos...



E torcemos para que não nos machuque nem sangre



mas...se manchar o tecido de vermelho,



ainda assim apreciaremos a beleza da cor, ao mesmo tempo em que choraremos a mágoa do momento...



para, logo em seguida, tratarmos de “oxigenar” o lugar para que a mancha se retire de vez.

Temos em comum a vontade de viver... os pensamentos secretos em cada momento costurado... os acertosXerros nos cortes, montagens, descobertas costurísticas...





E a vontade infinita de possuir e costurar todos os tecidos floridinhos do mundo!

[Ai..ai... escrever isso me deu uma vontade de me afundar nas costuras...]







E hoje o dever ainda me chama... mas...




amanhã, feriado por aqui... após a visita ao Santuário de Nossa Senhora da Caravagio , cumprirei minhas promessas costurísticas que alegrarão a minha alma!






A imagem ao lado é da Pintura de Aldo Locatelli... seu olhar da Nossa Senhora de Caravaggio e a vidente Joaneta, na Igreja de São Pelegrino, Caxias do Sul.

23 de maio de 2011

"Costuras" de Machado de Assis..

Um pouco de literatura... porque a vida também é feita de outras costuras...

Um Apólogo
de: Machado de Assis



Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!



Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Fonte: http://www.releituras.com/machadodeassis_apologo.asp Acesso em 23 de maio.
Conheça o autor e sua obra visitando "Biografias".

13 de maio de 2011

É melhor não contrariar...

Dizem alguns estudiosos, que o corpo fala...



Vou concordar plenamente, principalmente por ouvir o meu tagarelando o tempo todo.
E minhas mãos me pedem hoje um pouco de costura a mão...
Sentar. Realizar ponto por ponto. Meditar costurísticamente.



E é exatamente o que eu vou fazer.
Vou poupar as palavras por aqui... para aproveitar alguns pontos a mais das minhas costuras...


Pois hoje é um dia de muita sorte.
Sexta-feira Treze: muito Sol brilhando lá fora... um tempinho “livre” aqui dentro e minhas costuras me esperando.



Vou me dar esse luxo hoje...


Uh..hu! [isso ficou engraçado] ... lá vou eu!






bjs e boas costuras pra vocês também.











A M O essa imagem... ela já apareceu por aqui em outras vezes:


Pequena costureira, de Jessie Wilcox Smith

7 de maio de 2011

Do canteiro de "onze horas" da minha mãe...

Dia das Mães...



Um dia minha mãe me ensinou que tudo o que semeamos com amor nessa vida nos faz bem e nos coloca em contato com a nossa própria natureza, a essência da nossa Terra... e pode germinar, crescer, dar frutos, ou não.





Tudo depende sempre de tantos fatores, mas sempre devemos acreditar nas melhores colheitas![como as lindas florzinhas conhecidas com "onze horas"ou os girassóis citados aqui ao lado]




Há algo que nos liga profunda mente às nossas mães: é a natureza da vida.
A origem.




Esse lugar de onde viemos, ventre materno que habitamos um dia e que nos mantém eternamente conectados ao cordão umbilical que foi cortado ao nascermos, mas que não nos desligará nunca do amor de quem nos gerou: a nossa Mãe.



Nesse domingo, além de abraçar, beijar e aproveitar muito a presença da minha Mãe, vou homenageá-la por aqui com algumas imagens de seus canteiros floridos, das quais coleciono com carinho e que são símbolo da energia positiva que ela também tem nas mãos... que nos alimentam, abraçam, acariciam e até foram instrumento de muitas palmadas da infância (haja paciência da minha mãe com suas filhas aprontonas... e a gente compreende que paciência de Mãe tem limite!).


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Da bananeira plantada pela minha mãe...

Do chuchuzeiro da minha mãe...
DO CANTEIRO DE ONZE HORAS: da minha mãe!


À minha Mãe em especial, e à todas as màes que passarem por aqui: FELIZ DIA DAS MÃES!


4 de maio de 2011

"Ó o Carteiro!"

Hoje pela manhã, realizei algo que há anos não fazia:
enviar uma carta pelo correio!



Nossa... pode parecer bobagem, mas isso despertou em mim um sentimento saudosista de um tempo em que as pessoas mandavam cartas para dizer Oi... e escrever, de próprio punho, tantas coisas legais.

Lembrei de tempos em que me comunicava, pelas cartas, com uma de minhas irmãs que morou fora do país(se fosse hoje, falaríamos via skipe, ou msn...) dos cartões postais recebidos, da emoção de abrir uma carta de alguma amiga!

Os tempos mudaram... outras tecnologias tomam o nosso tempo, mas eu "curti" fazer isso hoje!


Pois é... então, lá fui eu para o Correio enviar a cartinha/presente para uma pessoa muito simpática que conheci, que receberá um mimo feito por mim... (confere aí daqui a uns dias Andreza!)

E, eis que descobri que foi lançada uma coleção de selos em homenagem a algumas profissões... incluindo, as costureiras, vocês sabiam? Olhem que tri!!!!



Não hesitei em pedir que a carta fosse selada com esse lindo Selo...e já aproveitei para comprar uns para a minha coleção... é provável que eu envie cartas para mais alguém das costuras, o pelo menos, decore alguns envelopes valiosos...



A minha carta já se foi... há de se esperar o tempo da viagem...da entrega... e tenho certeza que minha amiga gostará... do selo... da cartinha... do presente.

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30 de abril de 2011

"O propósito da vida é o amadurecimento da alma".

Ouvi essa frase hoje em um programa de TV... dizem que a origem é de um "ditado" Francês.
E gostei.
Gostei de ouvi-la... me fez pensar em muitas coisas e por esse motivo a deixo "pairando no ar" aqui no blog...
Coisas de quem aniversariou nessa semana...
de quem anda pensando nos própósitos da vida,
Coisas de quem aprende a "amadurecer a alma" com tudo o que lhe aparece,
e de quem Vive intensamente.
Coisas de quem costura...
emenda, remenda,
Coisas em Si.

A imagem é um Detalhe da obra: The tree ages of woman ( As três idades da mulher), de Gustav Klimt, que eu gosto muito. [1905 Rome, Galleria Nazionale d'Arte Moderna]

fonte: http://www.klimt.com/museum/klimt030.html . Acesso em 30 de abril. 2011.

23 de abril de 2011

Uma Páscoa Feliz....

É Páscoa...
Tempo de Reflexão, de recolhimento...de Esperança.




Tempo de percebermos que é na dualidade da vida, feita de amor e dor que aprendemos a viver de um jeito especial, na harmonia que nos traz a Paz de Espírito.




Desejo, nesta Páscoa, que todos nós saibamos valorizar aquilo que temos de melhor.
Que saibamos ressucitar em nós mesmos os bons sentimentos, deixando para trás tudo aquilo que não nos faz bem.




Eu passei a minha sexta-feira Santa pintando os ovos da esperança da vida, que agitei com as crianças da família... gesto tão simples de Páscoa, mas que coloca o amor familiar em movimento...







Feliz Páscoa pra vocês!!!

17 de abril de 2011

Pausa para o cafezinho...

Um cafezinho caprichado após o almoço com o marido, saboreado nas xícaras antigas que ganhei de presente da minha sogra...



um amor de conjunto, que um dia já foi dela e que hoje combina com a nossa casa, pelo simples motivo de gostarmos muito de coisas “históricas”...


Nossa casa é assim... composta por um pedacinho de cada uma das nossas famílias... objetos herdados de avós, bisavós... lembranças de bons momentos vividos espalhados por cantos especiais da casa, em composição com outras modernidades necessárias.





Alguns dizem que até parece um museu! Até pode ser, mas é um Museu bem Vivo. E... falando em museu vivo, deixo uma dica bem legal para quem gosta de visitar museus virtualmente: conhecem o The National Quilt Museum?



http://www.quiltmuseum.org


10 de abril de 2011

Muito prazer: - Me chamo Frivolité...

Entrei na linda casa dos Artesãos de Antonio Prado, curiosando tudo como sempre, interessada em ver as coisas dessa nossa cultura tão rica, que a cada dia nos apresenta tantos olhares criativos.

Vi ali, em uma cestinha, alguns marcadores de livros feitos em uma técnica que não conhecia. Fiquei admirada com tanta delicadeza, uma renda feita a mão... para marcar leituras!!!


“Um deles” me olhou e disse:

- Muito prazer: me chamo Frivolité!

Olhei para os lados e falei:

- Que lindo que és, como é que eu, morando aqui pertinho não te conhecia?

F – Pois é... são poucas pessoas aqui da região que ainda tem paciência comigo... mas eu cheguei no Brasil diretamente da Europa, durante o período de colonização... algumas Italianas me trouxeram, mas já era visto na França e Alemanha também! ... Sabia que no final do século XVI, eu, o Frivolité, virei passatempo da elite Inglesa? Depois, fiquei famoso e fui citado por poetas importantes e pintado por artistas da metade do século XIX !!!

S – Uau... quanta história! ... mas me conta como fostes criado?

F – Fui tramado/tecido com fios especiais e em um suporte chamado “navete”... algumas artesãs tinham essa ferramenta de ouro, de marfim, de madrepérola... e até com pedras preciosas...hoje tudo ficou mais simples e elas são de um tipo de plástico... minha mãe é a artesã Marli!

S – Adorei te conhecer... vou te levar para casa, marcarás esse dia com a tua beleza rendada... e também me sinalizarás a importância de sermos curiosos e conhecermos as produções artesanais de pessoas tão próximas da gente!

F – Gostei de ti também...volta sempre!


E esse foi um fragmento da “minha conversa” com o Frivolité...




Minha ida a Antonio Prado foi para encontrar pessoas muito queridas e especiais, em um final de semana de muita festa e celebração do amor, das amizades e da vida em um Casamento da família!

Termino o domingo com algumas lembranças valiosas ditas na cerimônia, como a importância de renovarmos constantemente as nossas promessas casamentais: a de manter a chama do amor bem viva não só com palavras, mas ações diárias... a de estar disposto a ajudar e pedir ajuda sempre, e a mais difícil, mas não menos importante: a de perdoar... a si mesmo e ao outro, pois as relações nem sempre são fáceis, e as vezes, se enrolam...

como no jeito tão especial de fazer Frivolité.

Uma boa semana para vocês!

8 de abril de 2011

MAS O QUE É ISSO?

O que é isso que está deixando as pessoas loucas a ponto de saírem atirando por aí sem noção nenhuma, matando crianças inocentes?

O que é isso que nos arrasta para esse desespero do mundo, vidas egoístas mal resolvidas de escolhas tão equivocadas?

O que é isso que nos amolece as pernas, nos faz chorar diante da criança amedrontada que perdeu seus amigos na sala de aula, espaço de educação?

O que é isso que faz pensar na inconsciência do atirador bandido?

Esse que atirou a sua dor em pessoas inocentes, e na escola que tentou lhe ensinar algo na vida! Pessoas perdidas... desviadas do caminho da Vida.

E há muitos ao nosso redor. Alunos entristecidos. Pessoas mal educadas. Ausência de consciência, de reflexão, de sensibilidade.

A falta.

Quem é que preenche o mundo? Que Pessoas precisamos Plantar? Regar? Adubar para colhermos Gente de respeito e capaz de melhorar o mundo?



Fico triste pela tristeza das famílias que perderam as suas sementes nessa tragédia. Fico triste por nós professoras, sempre tão preocupadas em deixar algo positivo para todos, mesmo sabendo que nem todos terão nos ouvido e nos sentido (ou nós a eles). Fico triste por perceber que a cada dia a humanidade - preocupada demais com tudo, se esquece de cuidar decentemente dos seus filhos, enquanto as diferenças crescem no silêncio, fermentando para transformarem-se em algo sem controle depois.



Sinceramente... Que Deus nos ilumine, Que a Natureza nos inspire a cada dia para tornarmos a vida melhor, que essas e outras tantas famílias despedaçadas pela violência tenham força para reerguer-se e continuar lutando pela vida.



Porque a tragédia cansa. E nos mata um pouco também.

Ilustro os nossos conflitos com a imagem da Obra Limite Circular IV, xilogravura
de M.C. Escher, 1960.

Você vê Anjos ou demônios?

O nosso desafio é justamente esse... cuidar dos dois. Somente assim saberemos dos nossos limites, tendo a paz que tanto precisamos.

6 de abril de 2011

Manias de uma gata “chiclé”.

Todos já sabem da minha paixão por gatos e, particularmente pela minha gata: a Anita. Há uns dias, até abri um novo blog intitulado: Uma gata chamada Anita, do qual eu pretendo um dia dedicar-me a escrever alguns capítulos da história desta gata tão amada, esse presente que a vida me deu e que eu amo tanto. A Anita é dessas gatas chiclé... anda atrás de mim pela casa, senta bem em cima do teclado quando estou no computador, disputa a atenção com tudo... E acho muito bonito a sua natureza gatal, que a faz ronronar pela vida afora, mostrando descaradamente seus sentimentos e suas unhas afiadas quando lhe convém. Certamente uma bela inspiração para aceitarmos diariamente e sem disfarces os nossos momentos de amor ou de raiva...Ronronando sem controle ao estarmos na presença de quem nos é valioso... ou pulando nas pernas de quem nos agride de alguma maneira... deixando um belo arranhão. É por esses e outros motivos que acredito na divindade dos gatos. Eles são sagrados por respeitarem a si mesmos, por estarem permanentemente conectados à sua intuição, mantendo a fidelidade aos seus donos, mas também a si mesmos. Aprendo muito com essa gata... Essa que ontem quis dormir na mala onde carrego materiais para as minhas aulas...e que, entre os livros e outras cositas, me olhou com essa carinha pidona e me "disse": - me deixa quietinha aqui... não leva a vida tão a sério... descansa também, dorme e vai ronronar em um lugar quentinho que te faça feliz.

1 de abril de 2011

Primeiro de Abril!!!!

Quando olhei no calendário hoje e vi 1 de abril, pensei: Nossa...o tempo voou!!!
Até seria legal falar um pouco sobre as muitas alegrias e brincadeiras infantis vividas nesta data, mas vou falar sobre um primeiro de abril que chega para me dizer: - Oi...vim te avisar que Janeiro, Fevereiro e Março já se foram! Cheguei!

Abril é para mim um mês muito especial... por muitos motivos, entre eles é o Mês que recebe, de braços abertos: a Páscoa! Olhem que amor esse enfeite de porta... criação e confecção das Poderosas Carmem e Sarah Netto, da Fio de Linha (comprei lá no Patchwork na Praia... na loja delas, em Gramado tem de todas as cores...que tal uma voltinha por lá?).

O coelhinho já está na porta da minha casa... abanando suas orelhas e refletindo sobre esta época de renovação... ressurreição... renascimento... esses res bons da vida que indicam caminhos sempre tão verdadeiros.

Uma boa inspiração para as nossas costuras... Hoje, sexta-feira, eu “preguei uma peça” em quem quis me tirar da minha concentração costurística e consegui costurar um pouquinho!(oba!)

Bom final de semana!

30 de março de 2011

Quilteiras em Garopaba...

Imaginem um grupo de mulheres apaixonadas por costuras tecidas e vividas reunidas em um curso intensivo e intenso de qualificação para a função de PROFESSORAS de PATCHWORK e QUILT, assim mesmo, com letras maiúsculas... E...para completar, em um lugar especial como Garopaba!!!

...Parece loucura? Sim... e é!

Mas é dessas loucuras boas da vida... do tipo que a gente se dá o direito de Ser simplesmente porque quer...porque gosta...e porque nasceu para isso.

O curso foi ótimo, ministrado e realizado com muita seriedade e compromisso pelas queridas Hila e Vanessa, promovido pela Associação Brasileira de Patchwork e Quilt, instituição que tem contribuído de maneira muito significativa para a propagação (ou invasão) das Quilteiras pelo Brasil.

Pois é... após esses dias de transformação e convivência com pessoas muito especias, posso dizer que me sinto mais qualificada para exercer não só minhas atividades costurísticas, mas também as professorísticas...risos...



O curso possibilitou a capacitação e aprimoramento de competências e habilidades necessárias para exercermos a mediação das aprendizagens de outras pessoas nessa área de acordo com os Fundamentos Tradicionais da Linguagem do Patchwork, conhecimentos essenciais para que se obtenha autonomia e evolução nos estudos dessa área.

Sou arte educadora há tempos... gosto dessa rede... dos fios que unem pessoas, lugares de ensino repletos de cabeças pensantes e criativas, famintas pelas coisas da Arte e que alimentam a nossa vida e a nossa alma e me parece interessante seguir também por esse caminho...


Essa turma promete! Formandas de 2011/2!!!



Hila e Vanessa...compenetradíssimas em nos ensinar seus mais preciosos segredos...[muuito obrigada!]


E eu...Feliz da Vida com o meu novo Diploma... mas mais feliz ainda por ter aprendido muuito!

17 de março de 2011

A Cuca de Uva da Minha Avó...

Há dias não costuro...
Sabem o que isso significa?
Uma pilha de tecidos chorando por atenção, encomendas na fila de espera, agulhas e tesouras acenando desesperadamente para trabalharem um pouco, máquina de costura quietinha, meia triste.
- - - - -
Difícil administrar todas essas mulheres que habitam em nós: a mulher, esposa, filha, irmã, mãe, tia, nora, dona de casa, profissional, estudante, artista, costureira, arteira, cidadã... e tantas outras que falam o tempo todo e nos cobram quando não há tempo para elas (as minhas “eus” pelo menos ficam em um blá, blá, blá diário).
Por isso, ando um pouco mais quieta aqui no blog ... por falta de tempo mesmo, tentando driblar compromissos acadêmicos e preocupações diárias, mas em breve terei novidades:

No final da próxima semana, realizarei o curso proposto pela Associação Brasileira de Patchwork, no “Programa de Capacitação Nacional de professores de Patchwork e Quilt”, com as qualificadíssimas professoras Vanessa Lott e Hila Leslie.

Após esse curso, estarei habilitada oficialmente pela Associação para dar aulas mui qualificadas de Patchwork... contribuindo para o desenvolvimento dessa Linguagem no Brasil. Espero também aprender muitas coisas legais, reencontrar pessoas felizes e dedicadas à essas coisa da costura motivada pelos prazeres da vida.
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Enquanto esses dias tão esperados não chegam, vou abrindo pequenos espaços, para, ao menos no final de semana, curtir coisas muito boas, como por exemplo, a Cuca de Uva da Minha Avó:

Para mim a receita é valiosa...pois herdei pessoalmente, aprendendo a fazê-la na sua companhia. Essa ficou uma delícia... mas por mais que eu tente, nunca fica igual a dela.

As pessoas quem amamos são insubstituíveis, por isso, vamos vivê-las intensamente... porque o tempo passa... e a vida também.

Um bom final de semana para vocês!!!

ps. A pedido, publiquei a receita nos comentários....