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Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

23 de março de 2012

Porque desligar é preciso...

Às vezes podemos fugir... andar desacalços na areia, respirar a brisa da praia ou suspirar na beira de um vale com vista para a amplitude do mundo.


Mas a maior parte do tempo estamos aqui...aí. Realizando coisas da vida, trabalhando, estudando... vivendo.


Que tal desligar meeeesmo de vez em quando? Sair fora do ar de todo dia...mesmo que seja ali fora.
Não precisa ir longe para colocar o pé na grama, apreciar a natureza...olhar nos olhos das pessoas, sorrir ou chorar...ou cantrolar a música preferida.

Estar fora da linha (até mesmo a da costura)...fora do ar...fora da rede...off line.


Ih!Deixei meus chinelos ali:


Por isso...nesse final de semana, andarei... descalça.




Bom final de semana pra vocês também.

21 de março de 2012

Presentes do Presente...

Gosto de presentear pessoas queridas com as minhas costuras.

E, nos últimos dias, estou às voltas com uma “fila” de encomendas para presente...os faço com amor, e que precisam de tempo. Um tempo que anda escasso, dividido com os afazeres da minha profissão - professora e todas as minhas "funções".
Hoje, por exemplo, estou cansada, mas me sentindo inteira, fruto de algumas horinhas costurando... pode? (sim, poooode! e é muito bom!)

Nos últimos dias meus motivos de inteireza costurística tem sido:
Os Travesseiros que fiz para os bebês de uma amigona sortuda e abençoada que espera seus gêmeos:
A almofada que fiz para minha madrinha de batismo que fez aniversário na semana passada (e ainda não ganhou presente!):

Jogos de nécessaire e porta-lenços divertidos:
Um trilho bem colorido para um casal que já trilhou muitos anos juntos:

entre outras cositas mais.

Eu "me viro nos trinta"... e confesso que não é fácil dar conta de tudo...tem até gente que me pergunta: mas e o que tu tem feito da meia noite às 6h da manhã?(rsrsrs)

E eu respondo:
- Ahhh...da meia noite às 6 da manhã eu durmo e sonho...sonho muito!

Sonho com uma vida mais leve... com pessoas mais humanas e menos venenosas...com espaço para que todo mundo possa ser exatamente do jeito que é (e sem ser recriminado ou desvalorizado por isso).
Sonho com uma vida digna para todos, com salários - e carga horária justa - para que sintam-se respeitados e valorizados em qualquer profissão.
Ah!...isso sim, seria um grande presente.

18 de março de 2012

A herança doce do meu avô.


Escrevi esse texto inspirada nessa colherada que comi hoje pela manhã:
Um pedaço doce da vida em formato de favo de mel, oferecido pelas mãos de meu pai, que também lidou muitas vezes com abelhas, me ensinando até hoje tantas coisas.
... Eu ainda era criança quando conheci as abelhas.

Meu avô era metido a apicultor e haviam muitas caixas espalhadas no terreno de casa.
Ora ou outra, acompanhávamos a sua aventura em resgatar enxames que apareciam...lá ia ele com sua “roupa especial – que parecia mesmo espacial” + fumegador fumaceando para acalmar as abelhas... e logo elas estavam hipnotizadas...todas dentro da caixa.

Ele descobria a Abelha Rainha, ajeitava os caxilhos, transferia o enxame e tcharãn: como num passe de mágica(tá bom...nem tão mágico assim, pois dava um trabalhão) elas se acomodavam ali e começavam a trabalhar produzindo Mel.

Cresci admirando as abelhas e toda aquela trabalheira diária em uma beleza infinita de seus favos resultando na doçura do mel.

Também aprendi a conviver com as ferroadas...delas e as da vida.
Dóem.
Incham.
Coçam mas nos ensinam a viver (e só nos matarão se formos alérgicos...o que não é o meu caso).

- - - - - - -
Com toda essa história eu poderia me inspirar a costurar hexágonos, conhecidos como os favos de mel do pathwork. Há anos eu fiz um trilho com eles... costurados em uma fase muito difícil da minha vida, mas que me ajudou a manter a organização “abelhística” da mente, me ajudando a concentrar na vida e nos meus “favos”.


Saudades do meu avô. Que bom poder lembrar dele dessa maneira.

Sim! E que bom que a vida sempre pode ser ...naturalmente doce.

7 de março de 2012

Metamorfoseando.

Escrevo ao som de: Raul Seixas...
Minha mente gritou: - Toca Raul! (rsrsrs) e eu toquei.

E quero falar dessa metamorfose bem ambulante que é aprender e aprender cada dia mais e mais sobre o Patchwork, de preferência com pessoas especiais e conhecedoras da causa.



Há uma "onda" de gente querendo aprender o patch e eu acho bem legal isso (tem até gentes pedindo para eu dar aula... montar grupos de costura... coisa que talvez um dia eu organize mesmo) mas quero falar aqui sobre uma coisa séria:


Patchwork é uma linguagem artesanal/artística, uma possibilidade para realizar projetos onde a matéria prima são os retalhos e as idéias - de preferência os de boa qualidade e que garantem a durabilidade da peça, uma vez que é feita no capricho e no amor...



A gente recicla sim, muitas coisas costurando... idéias, tecidos, sentimentos, e o valor de uma peça feita de retalhos não pode ser menor do que uma peça produzida industrialmente!


É uma questão óbvia...dá mais trabalho, é exclusiva, artesanal.


Vender uma peça para quem faz patchwork é uma despedida, um desprendimento... (precisamos de preparo psicológico para dar tchau para nossas criações..rsrsr) por isso, eu quero dizer: ("até o oposto do que eu disse antes...eu prefior ser")

Fazer patchwork requer Comprometimento. Paciência. Dedicação. Estudo. Capricho. Disciplina. Raciocínio.
E investimento. Em todos os sentidos. (pois "é chato chegar a um objetivo num instante")

É por isso que cada peça realizada artesanalmente torna-se única e cheia de histórias, compreendem?


Minha última aventura costurística foi realizada sob a orientação da querida e experiente Maria Fernanda Camardelli que veio para dar um curso na Loja da Aline Borges.

Gosto muito de fazer cursos e aprender com as pessoas. Momentos que agregam valor, conhecimento e técnica ao meu processo de evolução artística/costurística, além de me oportunizarem o convívio com diferentes estilos, gostos, maneiras de ser. Trajetórias de vida diferente que se encontram em algum momento. E o encontro e respeito existe onde há espaço para todos, desde que se tenha a mente e o coração abertos.

Aprendemos uns com os outros... nas diferenças, nas semelhanças, na mistura... e assim, crescemos.

Resultado dessas "metamorfoses"?
Minha mais nova capa de notebook, que saiu do forno hoje mesmo e irá alegrar os meus momentos trabalhísticos diários...







Borboletas também sofrem metamorfoses...e amadurecem acolchoadas pelos fios de seus casulos.
Quando costuro, me sinto mais leve, sabiam?


E ando "ouvindo vozes" que me dizem:


- Vai...vai voar, Sinara...vai voar.

5 de março de 2012

Cordão.

Quando a corda cede...a gente cede também.



quando a vida acorda a gente, a gente também acorda!





Quando a cor da corda é viva e nos chama a atenção, a gente também cede.



Ao ceder...bate uma sêde de toda a água que a gente não bebeu.




E soltamos aquela água... essa que de vez em quando transformamos em mágoa.



Essa que de quando em vez...deságua.