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Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

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18 de março de 2012

A herança doce do meu avô.


Escrevi esse texto inspirada nessa colherada que comi hoje pela manhã:
Um pedaço doce da vida em formato de favo de mel, oferecido pelas mãos de meu pai, que também lidou muitas vezes com abelhas, me ensinando até hoje tantas coisas.
... Eu ainda era criança quando conheci as abelhas.

Meu avô era metido a apicultor e haviam muitas caixas espalhadas no terreno de casa.
Ora ou outra, acompanhávamos a sua aventura em resgatar enxames que apareciam...lá ia ele com sua “roupa especial – que parecia mesmo espacial” + fumegador fumaceando para acalmar as abelhas... e logo elas estavam hipnotizadas...todas dentro da caixa.

Ele descobria a Abelha Rainha, ajeitava os caxilhos, transferia o enxame e tcharãn: como num passe de mágica(tá bom...nem tão mágico assim, pois dava um trabalhão) elas se acomodavam ali e começavam a trabalhar produzindo Mel.

Cresci admirando as abelhas e toda aquela trabalheira diária em uma beleza infinita de seus favos resultando na doçura do mel.

Também aprendi a conviver com as ferroadas...delas e as da vida.
Dóem.
Incham.
Coçam mas nos ensinam a viver (e só nos matarão se formos alérgicos...o que não é o meu caso).

- - - - - - -
Com toda essa história eu poderia me inspirar a costurar hexágonos, conhecidos como os favos de mel do pathwork. Há anos eu fiz um trilho com eles... costurados em uma fase muito difícil da minha vida, mas que me ajudou a manter a organização “abelhística” da mente, me ajudando a concentrar na vida e nos meus “favos”.


Saudades do meu avô. Que bom poder lembrar dele dessa maneira.

Sim! E que bom que a vida sempre pode ser ...naturalmente doce.

4 comentários:

  1. Oi Sinara!
    Mas que diliça esse favo!
    Pior que a gente aprende,mas no meu caso estou sempre levando ferroada.Realmente é muito lindo o trabalho das abelhas,seu avô deve ter levado algumas picadas.
    Lindo seu trilho,ja estou imaginando uma capa de almofada todinha em favos.
    Abraços! Eliz

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  2. Oi Eliz... não se "aflija" com as picadas da vida. Ferrões existem por toda parte. Somos nós quem devemos aprender a isolar o veneno. Pior mesmo é quando a gente mesmo se "pica". Somos muito venenosos por natureza, é a nossa defesa né... mas podemos encontrar no dia a dia aquele mel todo escondido nos nossos favos. As costuras adoçam, sim a vida. Vai lá...faz a tua almofada e depois me conta. bjs.

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  3. Que bom ter boas recordações de pessoas queridas...Eu não tive essa riqueza de convivência com meu avô, pois ele morreu antes que eu nascesse... Mas, me alegro pelas histórias que minha mãe/pai contava sobre ele...sou a única ( lá de casa) da família que "puxou" a cor dos olhos (verde) dele...
    Realmente Si, a vida depende de cada um/a para ser mais doce ou não...

    Bora comer mel todo dia, rsrs.

    Bjs.
    Eli

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  4. Oi Sinara!
    Obrigado pelo insentivo!Eu falo pras minhas amigas que eu tenho uma amiga "virtual" rsrsrs.
    Seus textos são muiiiito produtivos,eles me ajudam no meu dia-dia e se eu não entendo leio umas 3ou 4 vezes até entender o que vc quiz dizer,acho que o meu mel deve estar bem escondido mesmo....
    Qnto a almofada ja comecei a fazer,vamos ver se da certo dps te conto.
    Boa noite amiga "virtual"
    Bjs.
    Eliz.

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