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Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

23 de outubro de 2012

Nossa! Já são 11 Horassss!!!!!


Tempo emaranhado,
entrelaçado, seria... enrolado? 

Se está, talvez tenha sido eu mesma quem deixou assim... inozado! 
Mas, 
pensando bem, nunca desejei uma vida de linha reta,
sem curvas, sem nós, sem fios, cor, entrelaçamentos (sem graça). 
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Tic...tac...tic...tac...tic...tac...
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tum.tum...TUM TUM ..tum..tum...

O que bate no centro do meu emaranhado de  fios não é um relógio... é um coração bem vivo, pulsante, REAL e está bem longe de ficar parado (graças a Deus!). 
Então... me dou conta de que esse coração também é emaranhado de vida, corpo, veias...vias sanguíneas que, apesar da aparência enrolada....estão no mais viçoso fluxo ... "bombando" vida!

Meus pensamentos me fizeram desistir de descomplicar esse dia...
Que ele siga no seu tempo, 
na sua turbulência ou leveza, com seus fios coloridos e emaranhados... 
esses mesmo que compõem essa minha terça de muitas veias, opa, vias. 




A obra acima é um registro do meu olhar de uma obra da artista Sheila Hicks, trabalho lindo que tive a oportunidade de conhecer na Bienal de Arte São Paulo desse ano, que aliás, está beem legal para quem gosta de pensar sobre Arte, sobre fios, tessituras, bordados, costuras...poéticas da vida vivida. 
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Boa semana proceis
Sinara. 

10 de outubro de 2012

Criança Feliz...

Felicidade tem nome.
Muitos nomes.
Infinitos nomes.

E eu já escrevi um Dicionário inteiro de palavras/expressões que para mim Significam - Felicidade:
Amor, Olho brilhando, Sorriso, Sinceridade,
Beijo, Abraço, Chuva de verão...
Costuras, Arte, Pedra de Rio.
Encontro, Saúde, Curiosidade.
Vento no rosto, Lua cheia...Meio do Mato...
Oceano.
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Infância.

À essa menina, criança feliz que mantenho bem viva em mim,
Essa que aprendeu a regar a vida (com seu Regador Amarelo)
Essa que ainda sonha, brinca, chora, ri...se diverte,


Essa que se encontra em cada gesto, cada palavra, cada momento vivido
[essa aí da foto... eu mesma na beira da praia aos plenos 3 anos de idade...].

É essa a criança que ainda reconhece aquela que também mora em ti,
Que te abana, pisca, brinca, provoca... e se permite ser Feliz a qualquer tempo.
Essa que , nessa semana de 12 de outubro te deseja: - Seja sempre uma Feliz Criança!
e te convida para brincar sempre!

ps. 1...2..3... Quem quer brincar de relembrar a infãncia "põe o dedo" Aqui!              aqui!!!
E aqui!!!   - - - - - - e aqui! - - -- - - - - - - e Lá! ......ou Aqui.

Um abraço pra vocês!!!
Sinara.

1 de outubro de 2012

Reciclando pensamentos.

Reciclar deixou de ser palavra da Moda, agora é compromisso mesmo, responsabilidade que nossos avós já tinham e que passou despercebida por muitos durante algum tempo.

Sou adepta ao reaproveitamento das coisas e desde pequena.
Cresci vendo minha mãe costurando nossas roupas, que de tempos em tempos passavam por reformas, transformações - ou remendos e serviam às próximas gerações (ou enquanto durassem - os tecidos).

Aprendi que reciclar não era somente economizar recursos materiais, mas era a ampliação da Vida Útil de algo que gostávamos, usávamos e usufruíamos, reunindo também tantos valores passados de uma geração outra.

Percebi com o tempo que gestos de preservação chegam acompanhados de esperança, de vontade que a vida se renove no melhor que cada um pode Ser (preservando, reutilizando, reciclando, resolvendo).
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Ao me deparar esses dias com minhas sacolas de pequenos retalhos de tecidos que se multiplicam a cada trabalho finalizado, me senti motivada em aprender novas possibilidades de reaproveitamento (em patchwork, é claro!)...
Quando li o título  do Curso: O Luxo do meu Lixo, no 15 Festival de Gramado (!!!), sabia que teria que fazê-lo.
E fui.

Os tecidos dos trabalhos realizados no curso foram oferecidos pela profe. Deo(linda!), que se "desapegou" do seu saco de Riqueza pessoal e compartilhou conosco muuuitos retalhos. Achei o gesto muito bonito e isso me fez ter ainda mais prazer em costurar aqueles retalhinhos que são partes de sua memória e que para mim se tornaram símbolo desse dia especial de muitas aprendizagens.


É muito bom quando aprendemos além das técnicas... aprendemos no olhar do outro, com os sorrisos, com a generosidade alheia, com os erros, com a ansiedade em não perder nenhum mínimo detalhe.

O curso foi ótimo, o Festival também e mais uma vez aprendi novas técnicas e possibilidades do patchwork, reencontrei gentes de coração aberto e que gosto muito, abracei, sorri, suspirei...  voltei feliz e inspirada a criar a partir do meu saco de Luxo: os retalhos dos tantos tecidos que já costurei vida afora e que insisto em guardar para ressignificar...amanhã, depois, quando tiver um tempo, quando chegar o momento certo, quem sabe HOJE (pior é que hoje não vai dar... meus deveres acadêmicos me chamam, snif, snif).
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Quando vou ao Festival, me dou o capricho de observar, ouvir,  perceber o que está também "nas entrelinhas" de cada trabalho e pessoa que conheço.
Há encontros riquíssimos, mas dá pena ver que alguns insistem nas  "costuras imediatas", deixando a criação para dar lugar à copiação. 
Muitas pessoas tem uma pressa, uma inquietação, uma ânsia que as afasta de um sentido muito bonito do Patchwork, dessa Arte que comunica pela integração das idéias, tecidos, costuras e que tem uma longa história a ser conhecida e preservada.
Sigamos no curso do Rio da nossa vida, que é única e que ninguém copia (pois quem quer copiar a vida alheia, deixa de viver a sua própria, não é mesmo?)

Um abraço!
Sinara.