Tempo emaranhado,
entrelaçado, seria... enrolado?
Se está, talvez tenha sido eu mesma quem deixou assim... inozado!
Mas,
pensando bem, nunca desejei uma vida de linha reta,
sem curvas, sem nós, sem fios, cor, entrelaçamentos (sem graça).
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Tic...tac...tic...tac...tic...tac...
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tum.tum...TUM TUM ..tum..tum...
O que bate no centro do meu emaranhado de fios não é um relógio... é um coração bem vivo, pulsante, REAL e está bem longe de ficar parado (graças a Deus!).
Então... me dou conta de que esse coração também é emaranhado de vida, corpo, veias...vias sanguíneas que, apesar da aparência enrolada....estão no mais viçoso fluxo ... "bombando" vida!
Meus pensamentos me fizeram desistir de descomplicar esse dia...
Que ele siga no seu tempo,
na sua turbulência ou leveza, com seus fios coloridos e emaranhados...
esses mesmo que compõem essa minha terça de muitas veias, opa, vias.
A obra acima é um registro do meu olhar de uma obra da artista Sheila Hicks, trabalho lindo que tive a oportunidade de conhecer na Bienal de Arte São Paulo desse ano, que aliás, está beem legal para quem gosta de pensar sobre Arte, sobre fios, tessituras, bordados, costuras...poéticas da vida vivida.
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Boa semana proceis!
Sinara.
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Sinara.