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Oi!

BEM VINDA(O)!



Por aqui encontrarás algumas idéias e coisas me fizeram muito feliz nesses últimos tempos... e também simbolizaram diferentes momentos da minha vida...

Estás convidada(o) a conhecer a COISA... ler os meus escritos, entender como essa história começou... e saber que tudo por aqui foi feito artesanalmente e com muito amor...

11 de outubro de 2013

Porque... nem todo acúmulo é o cúmulo!

Cheguei ontem no "meu cafofo" para as minhas "meditações" semanais.
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O "cafofo", no caso, é o meu Atelier...
Esse espaço reservadíssimo (ou nem tanto), onde tudo pode acontecer,
desde as mais simplórias distrações (como o caso da Aranha que tece a sua teia embaixo da mesa e que fiquei com pena de exterminá-la)  até as mais "complexas experiências" de costura.
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Mas ao estar ali, sempre há algo a fazer, pensar costurar....e: organizar.
Sim, o mundo das costuras é vasto,  intenso...e bagunçado também!
Passamos boa parte planejando, riscando, cortando, alfinetando, costurando...e todos os andos possíveis, inclusive, acumulando retalhos, tirinhas, fiozinhos...botões.

Resumindo a história: o que era para ser uma tarde de costuras, acabou por se tornar uma tarde de arrumações.
E também de reencontro...
Com quase todos os retalhinhos guardados, esses que vamos colocando em um saco para o momento "saco cheio" rsrsrsrsrs.

Terei que passar todos eles (todinhos!)  e praticar a mágica da "Transformação dos Quadrados Escondidos" (um bom título para um livro - quem sabe...).
Sim!.
Cortarei Tudo (tudinho) em quadrados...de todos os tamanhos... que se transformarão em uma colcha!
(oh...que novidade! ...)
Sim.
Retomo o meu projeto "Colcha de retalhos - parte 2 - a Missão"...rsrsrsr...
Enquanto issos, segue a imagem de um dos sacos (cheios):


E, a de uma parte já "enquadrada", que marca o início da trabalheira ( infinita) - que transformará a minha cama no meu "Museu de Tecidos Costurados".


 Vai longe "a coisa"...mas...de que vale a Vida costurística sem alguns desafios né?

Abraços gentes!
Inté a próxima ins-piração.

Si.


2 de outubro de 2013

Moinho

Ando a costurar o tempo [mesmo sem tempo].
Esse que insiste em se dividir em horas,
minutos
segundos.
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Tempo costurado precisa ser tempo vivido.
Sentido.
Sonhado. Respirado...
Alfinetado, alinhavado, costurado - Na Hora ( ou não?).
- - - - - - - pensamento.
- - - - - - - - - - - - silêncio.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -suspiro.
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Tempo de remendar os dias rasgados, puídos, desgastados...atritados,   esses que surgem para lapidar as nossas arestas e cantos pontiagudos , imperfeitos. Essas crises (do latim crisis = "momento de decisão, de mudança súbita" - Houaiss) que movimente "a Roda", o Moinho da vida com suas águas turbulentas, e vivas.
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Os atritos que a vida impõe cansam.
Desgastam. Trincam. Recortam a gente (em quadrados e triângulos ou pedaços disformes) e lá vem a trabalheira abelhal infinita.
Qual?
A de "costurar" tudo de novo [quase que diariamente] nesse eterno Patchwork chamado: Vida*.

*Que sempre fica tão lindo...mesmo com aquela pitada de tristeza...de inquietude, de silêncio.. 

[e não é que nesta semana, em um "desvio da turbulência diária" eu encontrei um moinho pelo caminho? ...onde? Nos Caminhos de Pedra - próximo a Bento Gonçalves... prova de que mesmo diante "das pedras do caminho"  podemos encontrar a belezura da vida!]