Ando a costurar o tempo [mesmo sem tempo].
Esse que insiste em se dividir em horas,
minutos
segundos.
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Tempo costurado precisa ser tempo vivido.
Sentido.
Sonhado. Respirado...
Alfinetado, alinhavado, costurado - Na Hora ( ou não?).
- - - - - - - pensamento.
- - - - - - - - - - - - silêncio.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -suspiro.
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Tempo de remendar os dias rasgados, puídos, desgastados...atritados, esses que surgem para lapidar as nossas arestas e cantos pontiagudos , imperfeitos. Essas crises (do latim crisis = "momento de decisão, de mudança súbita" - Houaiss) que movimente "a Roda", o Moinho da vida com suas águas turbulentas, e vivas.
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Os atritos que a vida impõe cansam.
Desgastam. Trincam. Recortam a gente (em quadrados e triângulos ou pedaços disformes) e lá vem a trabalheira abelhal infinita.
Qual?
A de "costurar" tudo de novo [quase que diariamente] nesse eterno Patchwork chamado: Vida*.
*Que sempre fica tão lindo...mesmo com aquela pitada de tristeza...de inquietude, de silêncio..
[e não é que nesta semana, em um "desvio da turbulência diária" eu encontrei um moinho pelo caminho? ...onde? Nos Caminhos de Pedra - próximo a Bento Gonçalves... prova de que mesmo diante "das pedras do caminho" podemos encontrar a belezura da vida!]
2 de outubro de 2013
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